Agarro-me a uma série de links de blogs, uns mais famosos que outros e vou ler um post ou dois. Passadas duas horas dói-me a cabeça, chego á conclusão que a blogosfera está cheia de jornalistas. Existem também uns quantos tipos que não faço a menor idéia quem são, mas que se acham muito famosos e inteligentes e falam sobretudo de politica, de politicos e dizem mal de A,B e C. Alguns com classe (o que não invalida que estejam a falar mal de fulano ou sicrano) outros de uma maneira que envergonhava a mais rameira das rameiras. Felizmente encontro alguns blogs com fotografias lindissimas. Felizmente também esses supostos famosos não fazem parte do meu mundo simples, nunca virão ao meu blog simples, nem nunca vão conseguir entender que um blog é só o raio de um blog e não um sitio onde deitar o veneno que acumulam no dia a dia. Nunca vão entender que se pode descrever um beijo só com um suspiro, que se pode fotografar o sol, que há pessoas que escrevem maravilhosamente bem, que há quem escreva de coração nas mãos, só para aliviar o peito e que mesmo assim um blog não passa disso. Um blog! Um caderno de folhas tão frágeis que se apagam com um simples clic.
17 comments:
e pronto acho que devo deixar esta caixa de comentários aberta, que se quiserem dizer alguma coisa podem fazê-lo. Até porque posso ter sido demasiado... ia dizer "azeda" mas creio que a verdade é que fui sincera. Foi escrito a "sangue quente", depois de ler uns que diziam mal dos outros e os outros respondiam a dizer mal dos uns...Não era suposto a blogosfera ser um sitio pacifico?
Eu gosto do teu blog simples lyra.
E lembrei-me de Gedeão
"Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso,
em serenos sobressaltos
como estes pinheiros altos
que em verde e ouro se agitam
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul."
Um beijo Lyra.
Sandra G.
Subscrevo por baixo, cara vizinha. Eu tambem nao dou para jornalista ou critico de politica :).
Beijinho,
rjm
Um beijinho para ti. Paz na bloguesfera. Gosto tanto de passar por cá e ler-te... mesmo quando não comento... ando desnaturada.
beijoca
Sempre quis um blogue despretensioso. Um refúgio no final do dia; o sítio onde descarregar fúrias e alegrias, atirá-las para o éter e deixá-las fugir para longe. Ora, isso transforma qualquer blogue numa página tal e qual as críticas correntes que fazem a este meio de comunicação, por oposição a todos ditos mais sérios. Mas o que os críticos parecem não entender é que são necessários, para todos nós que gostamos e precisamos de escrever, sítios que não se levem a sério, nem queiram transformar o seu autor num exemplo de coisa alguma.
Se tenho de lidar com coisas sérias, com a crise, com o trabalho, com os problemas diários e as dores quotidianas, não quero, não posso, trazer em demasia para o blogue as coisas que me afligem. Mesmo que, tanta vez, seja delas que fale. Porque, aí, são simples desabafos, não pretendem fazer doutrina, nem sequer chegar aos calcanhares de qualquer tese.
A Voz é "o meu tasco" onde, tanta vez, consigo juntar uma maravilhosa tertúlia. Gosto de imaginar os blogues como "os nossos tascos". Às vezes, também falamos de coisas sérias; às vezes, também dizemos mal; às vezes também falamos de política. Mas não andamos a mendigar "audiências". Na verdade, o que é tão saudável nos blogues é que ninguém é obrigado a ler, que não custa dinheiro deixar ler, que até podemos ter de facto algo a dizer. E há sempre alguém que lê, mesmo quando fugimos do mediatismo umbiguista dos "do costume".
A blogoesfera é um reflexo "lá de fora".
E na minha opinião cada blog é um umbigo. Dá-me gosto e gozo tantos formatos de umbigo. Agora, tenho de concordar contigo que me se arrepela tudo quando vejo uns umbigos competitivos a quererem sobrepôr-se aos outros, amachucá-los mesmo só para "ficarem por cima". Aqui como no resto do mundo, a competitividade põe-me à beira do vómito.
Olá. É a primeira vez que visito o teu blog, e devo dizer que gostei do que encontrei por aqui. Quanto a este teu post... Também acho que a blogosfera não deveria ser um local de guerras pessoais como vejo várias vezes, um bog é apenas um blog. Tenho dois e gosto muito de escrever neles o que vou sentindo.
João
Das vossas conclusões conclui-se:
1. ser competitivo é mau;
2. ser competitivo é SER mau;
3. quem é competitivo não tem sonhos;
3. alguns de vocês são contra a centuação de palavras ("critico de politica"?);
4. subscrever é assinar por baixo;
5. "desabafar" num blog é querer ficar a sós (não é: é fazê-lo para milhões, se se quer ficar a sós, escreve-se em papel e guarda-se na gaveta);
6. a lusa esfera nunca poderia ser pacífica, estamos em Portugal, reino da inveja, lembram-se? (eu até já recebi ameaças!);
7. fazem parecer que a simplicidade é má: não é (até há quem use a expressão "simplória", minimizando-se);
É legítimo tudo o que aqui dizem, mas parece-me que tb. há confusão sobre o que é um blog... Guerra fazem muitos e às vezes, teremos de entrar nela, mas isso não muda quem somos, pois não? Tudo é apenas o que tem de ser.
Anda por aqui um simpático grupo!
Lyra,
a imagem do mar que postou no dia 6 é absolutamente estrondosa; quanto ao barco do seu template, digo-lhe honestamente que é uma das mais belas imagens que viram os meus olhos (Deus é minha testemunha!).
Felicidades!
Passei aqui por acaso, achei bonito!
Inês Alva
Azimutes
Inês isso foi aquilo que achaste que estava escrito por detras das palavras, obviamente tens todo o direito de interpretar as coisas como quiseres, mas não creio que seja assim.
Quanto ao que é um blog, a melhor descrição que já li encontrei-a no blog albergue dos danados ( link.
. Eu continuo a não saber descrever o meu. Uns dias é mais intimista, outros dias não interessa a ninguém, há dias em que escrevo coisas bonitas, noutros não escrevo nada, não escrevo para conhecidos porque nao conheço ninguem da blogosfera (minto! vi 2 pessoas uma vez), nestes dois anos de blogosfera nunca disse a ninguem da minha vida real que tinha um blog (o meu irmão descobriu os meus blogs há 2 ou 3 meses e só me le uma vez por ano), escrevo porque gosto, porque sempre gostei. Escrevo as vezes porque me faz bem a alma, outras só porque me apetece e sei que um dia destes termino o blog. ou por cansaço ou por falta de tempo, mas sei que um dia acaba.
O blog não é o centro da minha vida, não é de certeza a coisa mais importante, é efemero. Enquanto escrevo nele, escrevo com verdade, escrevo evitando magoar os outros gratuitamente (o que não é dificil porque o blog anda muito á volta do meu umbigo ou da falta dele) e... e pronto, ja disse uma serie de coisas e quase nao disse nada. Ando só por cá de passagem como o vento, como todos os outros então para quê levar isto demasiado a peito? nunca ninguem foi desagradavel comigo, nunca ninguem me magoou, se calhar porque tambem nunca o fiz a ninguem ( e nao, nao tem nada a ver com o facto de teres dito que te tinham ameaçado), apesar de falar de coração nas mãos sem segundas intençoes sem palavras nas entrelinhas. Digo o que penso apenas. Talvez isso já tenha ferido alguém e eu não soube.
A barca lá de cima é linda de facto e tenho pena de não saber de quem é a pintura.
Passa sempre que queiras, discorda sempre que assim o entenderes.
Felicidades.
Houve um tempo em que passeava com sandálias de hippies. Acreditava na paz, desejava-a, sublinhava-a. Hoje entendo que essa paz se conquista, abrindo para ela um canto permanente no nosso coração; mas essa conquista faz-se através da luta ambígua, mista: luta individualista com as forças interiores de que somos dotados e a luta com as forças que nos envolvem e que fazem de nós seres sociais.
Somos, talvez, livres, na medida em que conseguirmos viver em paz mas, num mundo que é naturalmente, deixemos por um minuto de sonhar, hostil.
filipe procuro a paz no exterior, necessito dela, se calhar porque falta dentro de mim. Tem de ser de dentro para fora eu sei, mas já travei muitas lutas, tantas!, interiores, que agora procuro-a á minha volta. Um dia, há alguns anos, disseram-me uma coisa que me acertou como uma flecha "lembras-me um puto que espalha amor, tudo para ver se recebe um pedaço por pequeno que seja em troca". É Filipe, os anos, o tempo tornam-nos mais duros, mas por dentro parece que o tempo nada muda. São só capas sobrepostas..E apesar de saber que a realidade é completamente diferente, continuo a acalentar o sonho de que um dia possa encontrar essa paz fora de mim. Tudo por puro egoismo (ou cansaço), tudo para me encontrar e encontrar a tal paz interior que sei que existe algures dentro de mim e que a perdi não sei quando num sitio lá longe que a minha vista já não consegue alcançar. Preciso de acreditar nos sonhos, porque são eles que me dão a lucidez necessária para continuar, para não me tornar amarga. a amargura fere mais a quem a guarda dentro do peito, do que aos que são tocados por ela. Um beijo a ti que sei, ai dentro, continuas a sonhar e a querer acreditar.
Querida Lyra:
Quando ousamos beber sumo de limão puro, provavelmente iremos sentir-lhe o amargo. Mas passa. Tudo passa.Aceitar interiormente parece-me fundamental.
...Penso que nada deve ser guardado dentro do peito, nem o que é bom nem o que é mau. Se não tivermos ninguém a quem queiramos confiar um segredo, uma opressão, podemos sempre libertármo-nos dele susurrando-a para dentro do buraco de uma árvore(crença chinesa). O mais difícil é encontrar a árvore com um buraco. O resto é um sussurro.A árvore encarrega-se do resto.
Eu também fui um puto que espalhava amor; só assim se provoca a paz no exterior; só não acredito que eu ou tu o tenhamos feito para receber algo em troca... Acho que era instinto...Medita: não são sempre os teus actos gratuitos?
Esse puto não morre... mas tem de ser disciplinado pelo nosso eu adulto; este decide com autonomia quando dá amor livre e ingenuamente, na pele do puto, quando dá ou não dá, na pele do adulto responsável, ou quando exige...na pele do adulto plenamente amadurecido, dependendo das circusntâncias. O teu eu adulto vai mandar no puto. E serás com mais segurança a mulher fantástica que já és. Nesse momento alcanças a paz interior( que não é permanente enquanto pertencermos a este mundo de tantas injustiças e infelicidades...porém enquanto agentes activos, combatemo-las em consciência e humanidade em prol da tal paz interior) Aqui está o que agora chamo de ciclo virtuoso.
Um abraço e votos de muitas, muitas felicidades.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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