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2.2.06

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lembras-me os dias de inverno, de chuva e de neve. As tardes em que a noite chega mais cedo para que te percas em ti. Lembras-me os sonhos desfeitos, só porque te recusas a sonhar. Os segredos escondidos por entre os açoites do vento frio onde deitaste o teu corpo e esperas que a chuva te lave a alma que te recusas a ouvir. Já não esperas nada e isso dói-te. Já não esperas nada e isso doeu-me. Estendo-te a mão de todas as vezes que te vejo cair no labirinto do teu próprio corpo, da tua cabeça, onde quase sufocas de tanto te procurares em quartos escuros sem janelas. Tens a luz toda no olhar por detrás das sombras que os pintam e não sabes. Não a consegues ver. Despi-me das roupas que me cobriam o corpo para que não sentisses o teu próprio frio. Olha para mim. Fiquei nua. E deixaste-me assim despida ao sabor do vento gelado e da chuva. Visto agora novos novelos de lã. Dou-te a mão, ainda assim, e rezo para que não te percas nas ruas escuras e cheias de fado onde te moves.

2 comments:

Anonymous Anónimo said...

Amo ler o que escreves Lyra.
Um beijo grande,
Sandra G.

6:29 da tarde  
Blogger Filipe said...

Óh divino poder dos inícios que acabou por dar nisto tudo que vemos e não vemos, priva-me da mesquinhez que carrego comigo, arranca a grande raiz de infortúnio que teima em crescer dentro de mim e colocai no meu caminho uma mulher justa e de bom-senso com grande capacidade de visão para poder vislumbrar algo que valha a pena por detrás desta grande máscara de pateta que uso todos os dias.

8:15 da tarde  

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