há dias em que mais valia não sairmos da cama. Dias em que me sinto realmente cansada e depois há sempre qualquer coisa a ajudar para que esse cansaço seja ainda maior. Quando as coisas são só comigo, eu reclamo, barafusto, choro de arrelia, mando vir com este mundo e com o outro (principalmente com este porque com o outro entendo-me melhor), mas depois passa. Quando são com aqueles que mais estimo é pior. Sinto-me impotente e fico zangada. E é raro eu ficar zangada. Mas fico. Principalmente porque gosto de saber que posso controlar as coisas. O que me foge do controlo dá-me cabo dos nervos. E então zango-me. Com o mundo inteiro, com Deus, com a vida.
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